Seja por falta de organização ou puro desconhecimento de questões de finanças, muitos empreendedores acabam misturando recursos da empresa com suas contas pessoais ou vice-versa. E o resultado é uma “bola de neve” de dívidas que muitas vezes leva ao encerramento da empresa.
O fato é que misturar as contas da organização com as finanças pessoais pode arruinar os negócios e levar a interrupção das atividades. Isso porque muitos empresários acabam não conseguindo diferenciar o que é dinheiro próprio e o que pertence ao caixa e quando se dão conta do problema estão com dívidas impagáveis.
Mas qual a importância de manter as contas pessoais separadas das contas da empresa? O que isso pode acarretar aos negócios? Continue a leitura e saiba como lidar com estes problemas!
Separar as contas de pessoas física e jurídica é essencial?
A premissa básica que todo empreendedor deve ter é que as necessidades próprias não são as mesmas do seu negócio. Ou seja, é preciso criar a cultura de que a empresa é um ente autônomo e que tem uma estrutura, missão, valores e objetivos próprios.
Para isso, é preciso manter totalmente separadas as contas pessoais das contas empresariais. Um dos maiores equívocos cometidos por empresários, sobretudo, no início de funcionamento, é não preverem um salário fixo. É fundamental estipular um valor fixo e mensal como pró-labore.
O ideal é que o empresário se veja como um funcionário, que recebe salários, benefícios e, se for o caso, divisão de lucros. No entanto, é fundamental que tudo seja feito de forma organizada e em data pré-estabelecida.
Problemas ao misturar as contas pessoais com as contas empresariais
Não seguir a receita de uma boa organização é um caminho cheio de riscos. Quando o empreendedor mistura os gastos pessoais e empresariais, chega uma hora que não consegue mais avaliar se o negócio e as próprias finanças estão indo bem ou não.
Mas quais os principais problemas enfrentados? Vejamos:
Dificuldade em enxergar a lucratividade do negócio
Misturar as contas pessoais e as da empresa pode provocar uma grande confusão para quem está começando um negócio ou mesmo já está bem estruturado no mercado.
Sem saber ao certo o quanto a empresa tem de recursos, o empreendedor passa a ter dificuldade em enxergar de forma clara o orçamento, inviabilizando conhecer custos que podem ser reduzidos ou mesmo investimentos que precisam ser realizados.
Além disso, o pequeno e médio empresário tem dificuldade em entender os conceitos que sustentam financeiramente uma empresa, levando a acredita que basta produzir lucro que está tudo bem, o que não é bem assim.
É fundamental manter um controle efetivo e correto de todas as contas da empresa, possibilitando que o empreendedor tenha uma visão clara das suas finanças.
Inadimplência a fornecedores externos e/ou funcionários internos
Não é incomum encontrar pequenos empresários que são engolidos pela rotina do negócio: controlar as vendas, organizar o estoque, pagar funcionários, enfim, as atividades pessoais começam a se misturar com o cotidiano empresarial e quando o gestor percebe está pagando a escola do filho e as contas do supermercado com o dinheiro da empresa.
Conta pessoal é pessoal e conta da empresa é da empresa. Quando as finanças começam a se misturar uma série de problemas começam a surgir, principalmente a falta de recursos em caixa para pagar fornecedores ou manter a folha de pagamento em dia.
O empresário precisa saber organizar as contas pessoais das contas da empresa, para manter a sustentabilidade nos negócios. Além disso, é fundamental que seja definido uma valor de retirada e isso depende de um bom planejamento. Estabelecer um pró-labore fixo e mensal é a melhor saída para separar as contas e evitar endividamentos.
Fluxo de caixa insuficiente em períodos críticos
O fluxo de caixa é um instrumento de gestão financeira que auxilia o empreendedor a projetar lançamentos futuros e ainda a controlar as entradas e saídas diárias de recursos.
No entanto, o que acontece com muitas empresas que não mantêm uma gestão efetiva do fluxo de caixa é se deparar com problemas estruturais de fluxo de caixa.
Chega um dia que o empreendedor não consegue honrar com os compromissos e começa a atrasar os primeiros pagamentos. E isso acaba levando a uma série de problemas, como pegar um “empréstimo com juros altos” para pagar contas que estão atrasadas ou prestes a vencer.
Vale destacar que sem um controle eficiente do fluxo de caixa o empreendedor não consegue se programar suas finanças para períodos críticos no negócio, inviabilizando a reserva de valores ou até mesmo realizar uma projeção de caixa para os próximos 3 ou 4 meses.
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